Disbiose intestinal e fertilidade: A maior parte das mulheres que enfrentam dificuldade para engravidar pensa logo em ovário, trompas, hormônios — e raramente em intestino. Mas a verdade é que o intestino é um dos órgãos mais subestimados quando se fala em saúde reprodutiva. A Dra. Marianny Assis explica que a flora intestinal tem um papel silencioso, porém essencial: ela regula o metabolismo hormonal, modula o sistema imunológico e até influencia a microbiota vaginal.
Quando ocorre disbiose intestinal — ou seja, um desequilíbrio entre as bactérias benéficas e as nocivas —, o corpo entra em estado de inflamação leve, que pode impactar diretamente o ciclo menstrual, a fertilidade e a qualidade de vida feminina.
Entendendo a disbiose
Além disso, estudos recentes mostram que mulheres com fertilidade reduzida costumam ter alterações tanto na microbiota intestinal quanto na vaginal — o que reforça a importância de tratar o corpo como um sistema único. Um artigo de revisão publicado em 2022 na Reproductive Biology and Endocrinology destaca que a disbiose pode alterar a receptividade endometrial, influenciar a qualidade dos óvulos e até afetar a implantação embrionária.
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A ponte entre intestino, hormônios e fertilidade
O intestino é o principal local de eliminação e reciclagem do estrogênio. Há um conjunto de bactérias chamado estroboloma, responsável por metabolizar esse hormônio.
Quando há disbiose, esse sistema falha — e parte do estrogênio que deveria ser eliminado volta à circulação. O resultado? Um excesso estrogênico relativo, que pode contribuir para sintomas como:
- TPM intensa, inchaço, dor mamária;
- ciclos irregulares;
- dificuldade de ovulação;
- endometriose e miomas (em alguns casos, agravamento).
Além disso, estudos recentes mostram que mulheres com fertilidade reduzida costumam ter alterações tanto na microbiota intestinal quanto na vaginal — o que reforça a importância de tratar o corpo como um sistema único.
Um artigo de revisão de 2022 (Reproductive Biology and Endocrinology) aponta que a disbiose pode alterar a receptividade endometrial, influenciar a qualidade dos óvulos e até afetar a implantação embrionária. (rbej.biomedcentral.com)
Sinais de que algo pode estar errado
Muitas vezes a mulher não associa sintomas intestinais à fertilidade, mas a Dra. Marianny orienta observar:
- Prisão de ventre ou diarreia frequente;
- Excesso de gases, distensão abdominal, azia;
- Cansaço e humor instável;
- Candidíase de repetição;
- TPM ou cólicas mais intensas do que o habitual.
Esses sinais, somados a um ciclo irregular ou tentativas frustradas de engravidar, merecem investigação mais completa, indo além dos hormônios.
Como a disbiose pode dificultar a gestação
- Inflamação sistêmica — A permeabilidade intestinal aumentada libera substâncias inflamatórias na corrente sanguínea, que interferem na ovulação e na receptividade uterina.
- Alteração na metabolização hormonal — O estrogênio mal metabolizado gera desequilíbrio no eixo hormonal e piora condições como SOP e endometriose.
- Microbiota vaginal desequilibrada — As bactérias intestinais também influenciam a flora vaginal. Quando há disbiose, a vagina pode ficar mais suscetível a infecções, corrimentos e pH alterado, dificultando a fecundação.
- Deficiência nutricional — Nutrientes como zinco, magnésio e vitaminas do complexo B dependem de boa absorção intestinal — e são cruciais para a fertilidade.
O olhar da Dra. Marianny Assis
A abordagem clínica da Dra. Marianny é integrativa: tratar a mulher como um todo, não apenas os órgãos reprodutivos.
- Avaliação personalizada: entender hábitos alimentares, sono, uso de medicamentos e histórico intestinal.
- Suporte nutricional e fitoterápico: com o apoio de nutricionistas parceiros, reequilibrar a microbiota com probióticos, fibras, compostos anti-inflamatórios e, quando necessário, suplementação direcionada.
- Reeducação alimentar: priorizar alimentos in natura, ricos em polifenóis e fibras (como vegetais verdes, frutas, aveia, linhaça, iogurte natural, kefir).
- Higiene íntima equilibrada: orientar o uso de produtos suaves, com pH fisiológico, que não interfiram na flora local.
Um ciclo virtuoso: quando o intestino se alinha, o corpo responde
Com a melhora intestinal, o corpo feminino tende a entrar em harmonia: o humor estabiliza, a disposição aumenta, o sono melhora — e o ciclo menstrual volta a fluir de maneira mais previsível e saudável.
Muitas mulheres relatam, após cuidar da disbiose, que voltaram a ovular regularmente, que a TPM diminuiu e que o desconforto íntimo cessou. É uma lembrança poderosa de que o caminho para a fertilidade e o bem-estar passa, inevitavelmente, pelo intestino.
Conclusão
A disbiose é um inimigo silencioso da fertilidade, mas também uma das condições mais reversíveis quando tratada com atenção e acompanhamento. O segredo está em enxergar o intestino como um órgão reprodutivo indireto, parte vital da engrenagem hormonal feminina.
Se você está em busca da gestação ou quer restaurar seu equilíbrio íntimo, o primeiro passo pode estar onde menos imagina: no seu intestino.
Agende sua consulta com a Dra. Marianny Assis e descubra um cuidado que começa de dentro para fora — porque fertilidade é também digestão, absorção e equilíbrio.
Este texto foi criado com ajuda de inteligência artificial.